terça-feira, 6 de maio de 2008

Tudo Se Tornou Alheio

Convenhamos, sou extremista. Pelos céus, eu sou extremista pra caralho - se é que essa construção é possível. Mas ultimamente, eu tenho exercitado a minha paciência ao ponto de me considerar um Mestre Zen, comparado às minhas antigas implosões emocionais. Quem convive comigo consegue ver que eu tenho estado muito mais calmo, compreensivo, controlado; quem não sabe a diferença por não conviver comigo no meu período "tic-tac-BOOM", não sabe o que perdeu.
Mas tem uma coisa que me deixa puto. Muito puto.
Mas que merda, essa porra me emputece pra caralho, que raiva!
Eu odeio ir à bancos.
Puta que pariu, eu tenho calafrios só de pensar no assunto.

Eu odeio apatia. Eu acho que a falta de gentileza e de cordialidade em relação ao próximo, seja lá quem for, é o maior sinal de que estamos regredindo na escala evolutiva - na porra da escala humanitária, caralho! É só pesar os prós e contras de se desejar um "bom dia" e sorrir para se concluir as vantagens racionais de uma gentileza. A comunicação se torna agradável, evitam-se problemas causados por stress, todos saem sorrindo - e como é bom ver um sorriso estampado no rosto de alguém, por tão pouco; desumano é aquele que não o sente. É muito bom estar num ambiente em que se vêem sorrisos, amenidade, solicitude; assim como é extremamente irritante estar num aposento regido por más energias.
No entanto, hoje eu fui ao banco. E Deus me perdoe se eu não quis metralhar todo mundo naquela porra.
Eu vim pra casa pensando em dissertar sobre o quanto a humanidade necessita de indivíduos solícitos, dispostos a sorrir pelo bem maior, mas mudei de idéia, e deixo esse belo texto pra outro dia.
Por hora, eu só quero que todas as velhas carrancudas e os executivos marrentos vão se foder.

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