terça-feira, 30 de outubro de 2007

Elefante

Isso que você respira só pode nublar seu julgamento por certo tempo. Você vai se sentar em frente à lareira, agarrando firmemente seu telefone, e rezar pra que ele toque, toque; e que alguém te diga que você nunca mais vai precisar ficar sozinha, nessa casa que nunca mais vai ser chamada de um lar.

Amém.
Eu digo obrigado.
Quem vai me dizer DEUS-bomba?!

- Ao som de: The Blood Brothers - USA Nails -

domingo, 28 de outubro de 2007

Perseverança

Nós dois conversamos. Decidimos que o melhor a fazer era nos separarmos, ficarmos longe um do outro. Desejamos felicidades um ao outro e sucesso na sua vida.
E como último ação, para nunca esquecer como era maravilhoso, pedi um último beijo.

Que acabou não sendo o último. =]

E só!
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Kowabunga!
Prêmio Perseverança foda demais hoje na escola!
O Prêmio Perseverança é um tradição da nossa escola (minha e do Oráculo), o Instituto Abel. É uma festa realizada no 3º ano do Ensino Médio, exclusivamente para aqueles alunos que cursaram todos os anos, desde a 1ª série na escola...
Foi foda, lindo. Só faltaram fotos e vídeos da galera pequenina.
Depois de 11 anos, ganhei minha canetinha de plástico com meu nome!!!!
O professor de Redação ficou muito louco e tentou (?!) dançar.
O de Geografia dançou pra cacete.
O novo diretor da escola tomou um owned do antigo.
Eu tirei fotos com (quase) todos os professores que foram no evento.
Ah, não tem como descrever.
Foi foda, e só.
Tirei várias fotos, 79% minhas com professores e amigos, que provavelmente não vão interessar a mais ninguém.
Mas, selecionei algumas fotos onde aparecem ou a galera ou eu e pessoas que podem querer essas fotos.
Aproveitem!

http://rapidshare.com/files/65899240/Perseveran_a.zip.html

(Instruções: Clique em FREE. Digite o código. Faça o download. Está Zipado, ok? Se você for retardado e não conseguir fazer o download mesmo assim, poste um comentário no post para que eu te faça passar vergonha, ok? =])

E só!
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Comentador das Antigas: A pemba desse já arrasta no chão!

sábado, 27 de outubro de 2007

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A caixa dos sonhos abandonados

Novamente, não consegui dormir.
A dor não é a pior parte, mas sim saber que não há nada para ser feito (por minha parte) quanto à ela.

Por isso, resolvi me livrar de tudo que causa dor. Peguei uma caixa bem grande. Escrevi um nome em um adesivo e colei nela. E guarde lá dentro tudo o que me causa dor quando eu vejo.
Fotos, bichinhos de pelúcia, bilhetes, ingressos de cinema, artesanatos, filmes, porta retratos, papéis de bombom, cartões, letras das "nossas músicas", certezas absolutas abandonadas e sonhos despedaçados. Fechei a caixa.

Ela está aqui, pesada, ao meu lado. Não sei o que fazer com ela. Tenho vontade de queimá-la, jogá-la de um penhasco, para nunca mais lembrar de todas as coisas ruins de um relacionamento. Mas também não quero de modo algum me desprender dela, porque eu nunca vou querer esquecer de todas as maravilhas que vivi enquanto o amor foi infinito.

Tomei a decisão de guardá-la, num lugar bem fundo e escondido. Para pelo menos saber que ela está lá. E quando a saudade bater demais, eu vá abri-la. Sei que no começo, provavelmente eu vou passar muito tempo olhando para cada um de seus conteudos. Só espero que com o tempo eu precise ir vê-la cada vez menos. Até que um dia a necessidade de consultar a caixa passe e eu até esqueça que ela existe, que ela está escondida.

Amanhã eu vou guardar a caixa. Mas hoje ela ainda fica aqui no meu quarto. Pelo menos hoje eu não quero tentar esquecer de nada.
Até amanhã, caixa. Até amanhã, infinitos sonhos e possibilidades que nunca virão a ser. Fiquem aqui comigo hoje e me preparem para o que está por vir.

E amanhã vai ser um novo dia.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Coice do Burro

Olá. Meu nome é Rodrigo e eu sou uma das duas pessoas que posta nesse blog. Faz um tempo que eu não posto, pra falar a verdade. Sempre arranjava algo "mais importante" e adiava uma postagem. Sempre adiava tudo, como eu sempre faço.
Eu digo para as pessoas que eu gosto e que moram longe: Vou escrever sempre que puder!
E acabo nunca escrevendo, porque sempre penso que o que eu tenho pra dizer no momento não é bom, ou que mais tarde eu vou ter tempo livre, o que muito raramente acontece, enfraquecendo os laços entre as pessoas.

Bem, com o blog pelo menos ainda não chegou a esse ponto. Pelo menos vim aqui hoje, no meio
da madrugada.
Mas não vim pela vontade de contar uma piada engraçada e alegrar todo mundo como eu gosto.

Hoje eu estou triste. Briguei hoje com duas pessoas que eu amo muito.
Uma, por idiotice minha, que não soube me expressar.
Outra, é mais complicado, foi por uma série de erros nossos e vai ser bem mais dificíl de consertar.

É até engraçado, logo eu que sou tão calmo, acordei com a pá virada hoje. E o mais engraçado é que essas duas brigas foram resultado de UMA carona . Se eu tivesse escolhido outra carona, as coisas iam ter sido diferentes? Se eu tivesse me apressado, eu não estaria chorando agora equanto escrevo isso?
A verdade é que eu não sei falar tão bem dessas coisas quanto o Oráculo e nem sei porque estou postando isso, já que essas duas pessoas não vêm aqui nunca. No entanto, mesmo assim, quero pedir desculpas. Pras duas.

E pra mim mesmo, pois eu acredito que esse post todo tem o objetivo de me expiar da culpa...e quem sabe, me permitir fechar os olhos sem chorar para poder dormir?

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E quando eu estou triste, deprimido, só um filme me acompanha na fossa:
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças.

Para todos que um dia já viveram um verdadeiro amor, onde CADA momento, mesmo os piores são preciosos demais para serem esquecidos: ESTE FILME É PARA VOCÊS!

E o videozinho (Clipe do filme; música: Light and Day do Polyphonic Spree) que sempre me traz lágrimas aos olhos quando estou feliz e me deixa fudido quando estou triste:



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E como dizem os apresentadores do Jornal Nacional em dia de notícia no estilo "PUTA Merda! VOCÊ VIU AQUILO!!?!":
Até amanhã. (ou sabe-se lá quando?)

Migração

É quando as luzes se apagam que dói um pouco mais. Que morro um pouco mais. Que desejo mais estar menos sóbrio. Quando as luzes se apagam... Dói muito. E não tenho luz própria pra aliviar minha mente.
Quando as luzes se apagam, e o aplauso cessa, o Pierrot tira a maquiagem, e por trás do sorriso, dói muito.
Quando a festa acaba, e não existem braços aconchegantes, as luzes se apagam, e dói demais. Dói demais.

Boa sorte, felicidades. Prometo manter em segredo sua tristeza.
É o mínimo que posso fazer. É só o que posso fazer.

Você nunca devia ter dito "sim" quando realmente intendeu dizer "não".

- Ao som de: Basement Jaxx - Lights Go Down -

sábado, 20 de outubro de 2007

Por Um Punhado De Dólares

Um ano, oito meses, nove músicas, três descartadas, outras mil não terminadas, dois bateristas, dois shows, uma demo nunca terminada, um hiato, um replanejamento, trinta noites sem dormir, trezentas sonhando, incontáveis fins de semana ensaiando, risadas, decepções, brigas, suspiros moribundos, sopros de vida, amigos, rivais, e cinco companheiros. Tudo isso resumido em dois dias, um palco, quinze minutos, duas músicas, e uma coroa de louros.
Hoje é o dia.

- Ao som de: Candiria - Remove Yourself -

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

A Resposta

Eu queria dormir. Queria mesmo parar de postar aqui. Mas é impossível, por causa daquela velha lei de causa e consequência: só assim eu durmo, e por muito pouco. É o meu reduto, meu lar; algo que nunca vai me trair ou usar o que disse contra mim; é o meu reservatório particular de oxigênio quando o ar me falta. Queria poder parar de adentrar madrugadas postando no blog. Mas não posso; é meu único jeito de ventilar parte da fumaça. Mesmo que palavras e símbolos sejam incapazes de expressar em sua totalidade realidades inteiras. Ou desejos enganosos. Ou pedaços de vidro derretidos.

Algo como engasgar com as cinzas de um grande incêndio...

Eu te adoro também. Só diga que você faria o mesmo por mim.
Durma bem.

- (Ainda) ao som de: From Autumn To Ashes - Short Stories With Tragic Endings -

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Caldeira

Existe um certo limite do que alguém pode suportar. Algo como engasgar com as cinzas de um grande incêndio. Às vezes, quando se alcança esse limite, a fumaça é tanta que até os olhos se enchem d’água. Mas muito pior do que alcançá-lo, é não o ter. Chegar ao fundo do poço é muito melhor do que mergulhar num poço sem fundo.
Tenho que acabar com isso.. Mas eu continuo caindo... Mais fundo... Cada vez mais fundo. E não parece ter um fim. Sinto que preciso acabar com isso de uma vez por todas, e já.
E se não pra agora, pra quando? Até quando você vai ficar em cima do meu peito?
Isso está me matando. E é egoísmo seu não parar com isso, me puxar de volta. Só você pode.

Mal sabia ela que a tempestade nunca passou.
E não conseguia entender que estava mais próxima do que imaginava.

- Ao som de: From Autumn To Ashes - Short Stories With Tragic Endings -

Puta merda, que música linda.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

A ùltima prova

Pois é. Hoje foi a última prova de minha vida no âmbito escolar. No sentido de prova, com notas e com possibilidade de recuperações, etc e tal.
Só fui me ligar quando, ao sair da sala de aula, muitos amigos meus excessivamente nerds e saudosistas se debulharam em lágrimas ao perceberem que tinham feito as últimas provas de suas vidas.
Eu decidi fazer uma pequena retrospectiva de minhas provas.
Com o resultados de hoje, consegui passar minha vida toda na escola sem nenhuma recuperação (nem umazinha, nem em Educação Física, na qual eu matei todas as aulas desde o segundo semestre e fiquei com 9,8).
Nunca colei de ninguém. (Hoje foi QUASE a primeira vez. Mas percebi como ia ser tosco me imaginar colando de outros, e não o inverso, e decidi abandonar a idéia).
Passei poucas colas também. Sempre fui um merda nisso. Eu, meio surdo como sou, berrava as letras das questões que me pediam.
Quando me pediam para escrever um bilhetinho, eu escrevia. Mas na hora de passar, suava frio. Minhas mãos tremiam. Eu chegava perto a choramingar. Dizia para mim mesmo: "Eu não vou conseguir!" E não conseguia mesmo, era taxado de retardado e excluído por ser um babaca.
Minha maior cola foi quando eu decorei 75 questões de uma prova multidisciplinar e suas respectivas respostas. Fiz uma musiquinha. "1 Dia, 3 Caras, QUAse Beijaram, 6uas Bolas, SE Encontram, de8 Então, NOVEmente Deram-se,...". Aí na hora de passar a cola, meu celular ficou sem sinal. Foi o primeiro celular que eu quebrei na vida. Lavou a alma.
Outra memorável foi quando eu tive que fingir estar com uma diarréia para entrar na cabine do banheiro e passar a cola pro celular da minha namorada. Fingindo estar desidratado, um SOD me levava constantemente água e uma faxineira da escola me abanava quando eu fingia estar desmaiando. Foi foda.
Não houve nenhuma situação realmente memorável tirando essas...no entanto, meu maior desejo sempre foi que um Playboyzinho me pedisse cola..... eu diria "Vou esconder a cola dentro da lixeira do banheiro. Vou por dentro de uma papel higiênico enrolado, aí você abre e pega!". Quando o infeliz fosse ao banheiro e abrisse a lixeira procurar a cola...imagine quantas surpresas ele não teria ao abrir os papéis errados? Seria o ápice da minha satisfação escolar...
Pena que esse sonho vai ter que ficar para a faculdade mesmo...

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Para descontrair:

Série de figuras: OWNED!







Avestruz X Elefante XD


Amo muito tudo isso!



Uma cute pra fechar: Baby Alien!



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E só!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Abandone Seus Amigos, Parte Final

Engraçado como às vezes esquecemos – ou fingimos esquecer – que é sempre importante nos olharmos no espelho. Tão importante quanto saber falar, é saber calar. Tão importante quanto exigir perdão, é saber pedi-lo. O Smokey já disse isso antes: machuquei gente demais no meu caminho, e acabei me machucando. E machuca tomar conhecimento de que me tornei, pelo menos por um período, aquilo que agora combato. Dói demais finalmente perceber quanta dor causei.
Não me surpreenderia se conseguisse reverter o quadro, e usar isso pra ficar por cima mais uma vez. Mas não o farei. Não vou ser hipócrita de negar o que fiz, me esconder atrás de uma retórica. Fiz isso por tempo demais, e é chegada a hora de encarar de frente as consequências dos meus atos. Então, aí vai: peço perdão pelas vezes que trai, enganei e usei. Não foram poucas, tenham certeza. Peço desculpas também por alongar essa guerra por tanto tempo. Infelizmente (ou felizmente, dependendo do ponto de vista), eu sou um autêntico extremista. Quando me sinto assim, acabo pegando fogo e ficando cego, e predomina o desejo de vingança. Acabei transformando isso tudo em minha vendeta pessoal, e fazer sofrer o mesmo que sofri parecia razoável o suficiente. Não me entendam errado, porém. Ainda faria tudo igual, até certo ponto. Ainda chutaria a mesa, ainda colocaria fogo no circo. Mas já devia ter deixado isso morrer e seguido a minha vida.
E eu sei que isso não conserta nada. Não muda nada. Nem quero que mude. Só preciso aceitar que eu também erro, eu também traio, eu também engano. Mesmo que não seja da minha natureza, acabei fazendo o que fiz; certamente por influência, o que é pior ainda. Mostra que eu ainda sou sujeito a ser influenciado pelos erros de outros. Sei que amanhã vai ser um dia negro como os outros, e nem espero diferente. Tem sangue demais no chão pra que o dia tenha alguma cor diferente de vermelho. Aliás, pensando agora, era nisso que se baseava o círculo, não era? Levar um tiro, aguentar, recarregar, atirar e repetir. Provavelmente, um dos criadores desse mecanismo sou eu. É melhor destruir, do que criar algo sem sentido.
E à aniversariante do dia: obrigado. Você me fez reaver algo essencial que perdi com esse tempo. No meio do tiroteio, esqueci que também sou humano: também sou alvo, ao mesmo tempo em que atirador. Esqueci que a dor que se causa eventualmente volta pra você. Afinal, sim, o mundo dá voltas. E esqueci que não sou imune à dor.
Amanhã, continuará o mesmo dia. A distância continua a mesmo. Mas pelo menos, eu sei que tentei corrigir meus erros. Os dias vão ter outro colorido de agora em diante.

E sim. As coisas vão começar a mudar por aqui.

- Ao som de: Circa Survive – House Of Leaves -

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Abandone Seus Amigos, Parte II

Parece que tem gente que tá muito bem familiarizada com esse blog. Admito que me surpreendi quando soube da impressão do meu post anterior. Obrigado, senti-me lisonjeado. Um verdadeiro artista. Mas como, mesmo após eu ter jogado toda a merda no ventilador, tem gente que ainda não se tocou que tá dando murro em ponta de faca, vou postar novamente sobre o assunto. Até porque quem eu quero que leia isso vai acabar lendo, que nem da última vez.
Um passarinho me deixou uma mensagem há pouco tempo atrás, e respondo à ele por meio desta: não, não estou feliz com o rumo que isso tudo tomou, ou com as consequências dele. Mas paralelamente, me sinto muito mais leve e em paz comigo mesmo após tomá-lo; tenho conseguido dormir melhor. E isso é suficiente. É fácil entender o porque das minhas ações. Acontece que os cúmplices também vão em custódia depois do assassinato. Se não, não seriam cúmplices. Aqueles que aceitaram essa situação, coexistem de bem com ela e participam dela de alguma forma perpetuam a ocorrência da mesma. Em linhas gerais: primeiro, até alguém lançar a primeira pedra, estariam todos com segundas intenções nas costas - e eu sempre fui aquele que lança a pedra primeiro pra ser seguido pelos que não tem coragem pra fazê-lo antes. Segundo, se eu não o fizesse, estaria colaborando pra ampliar o antro de falsidade que é esse buraco, e isso contradiz todos os meus princípios. E por último, pra me proteger. Veja bem, vocês são como um câncer. Se você não o remove por completo, ele dá um jeito de se regenerar. Nesse caso, se eu não me desligasse de toda e qualquer forma de vocês chegarem até mim, uma hora ou outra, vocês saberiam sobre minha vida. E quero morrer para você, se já não o fiz, assim como vocês morreram para mim.
Sim, eu disse que o faria, mas não o farei. Revi alguns conceitos depois de ter dito isso, e vi que, na verdade, nenhum de vocês foram meus amigos. Nunca foram. Amigos não tramam uns com os outros, ou aceitam que outros o façam. E de que você reclama? Eu não prometi que ia te fazer passar vergonha se ouvisse sua voz novamente? Não te disse que não queria nunca mais olhar nos seus olhos? Eu ainda te respondi! Você esperava o que, depois de tudo que aconteceu? Semprei perdoei todas as vilanias tramadas por vocês, SEMPRE! E repetidas vezes tive que me curar sozinho das mesmas mordidas de antigamente. Você queria, por acaso, que eu respondesse como eu sinto? Pra que?! Pra que você comercializasse minhas palavras a quem mais interessasse usá-las contra mim?

NÃO!

E não será assim, pois cada vez mais eu vejo estar certo. Ainda não senti cheiro de qualquer um dos filhos da puta traidores perto de mim pra pelo menos tentar pedir perdão - é, PERDÃO, se eu disser desculpas estou sendo eufêmico -, provavelmente porque sabem que eu os faria sofrer. Claro, pra que falar comigo se eu vou dar uma resposta grosseira? Claro, não tem sentido ir falar com ele, mesmo sabendo que ele vai ser um puta grosseiro - e com razão -, mesmo que eu mereça todas as palavras dolorosas que ele vai usar, e mesmo que a coisa certa a fazer seja essa, independente do resultado final. Pois é, aí que entra um valor chamado de "honra". Procura no dicionário o significado disso. É evidente que nenhum de vocês sabe o que significa.
Mas é como dizem, e eu preferi esquecer, na esperança de estar enganado: camundongos morrem ratazanas. Nunca o contrário. Gente sem alma nasce sem ela, e vive eternamente sem uma.
Se eu queria te fazer chorar? Não, quem quis foi você mesma. Quem escolheu esse caminho foi você, quando decidiu aceitar esse tipo de coisas e dar apoio a quem as faz. Quando decidiu acatar, e andar de mãos dadas com víboras desse calão. Agora, aguente as consequências de suas escolhas; e boa noite. Vou dormir em paz, finalmente.

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Peço desculpas se pareci exaltado, ou até mesmo contraditório, em certos momentos. Exprimi da melhor forma o que sentia na hora de escrever. Isso foi tudo um desabafo para mim, e como todo desabafo que se preze, fez os sentimentos virem à tona. Mas sentimentos não podem ser descritos em palavras; sílabas são apenas imagens, retratos de uma emoção. E imagens nunca demonstram com exatidão aquilo que refletem.

- Ao som de: Glassjaw - Tewt -

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Abandone Seus Amigos

Na primeira vez que te chamarem de "cavalo", você retruca, chamando a pessoa que te ofendeu de "idiota". Na segunda, você responde com um soco no nariz. Na terceira... Bem, talvez seja a hora de procurar uma sela, não é? Como eu tenho certeza de que não sou um verme como aqueles que me cercavam até pouco tempo atrás, eu escolhi sair dessa lama imunda em que estive até agora, antes que eu realmente comece a comer gente morta.
Aliás, minha banda vai bem, obrigado; a família, também, e obrigado por perguntar. Não acho que se importem, afinal, nunca perguntaram com carinho, mas com dedos cruzados nas costas e um punhal na outra mão. Engraçado como a hipocrisia de certas pessoas alcança níveis inacreditáveis. Fingir se importar com a alegria ou tristeza de uma pessoa só pra se ter informações pra vender não é nem falta de caráter. É quase prostituição. Bem adequado, aliás.
Mas tudo bem. Coisas ruins sempre acontecem em três, e nesse caso - e no caso dela ainda não ter percebido - a terceira sempre vai ser "a outra". Espero que a fantasia dure muito tempo. Ou que pelo menos bata o recorde de dois meses. Só não corra atrás do prejuízo mais tarde, pois minha posição continuará a mesma: continuarei fazendo questão de não ouvir o som das vozes de nenhum de vocês, ou qualquer coisa que o valha. Afinal de contas, admito que tenho um coração de ouro - embora eu o tenha escondido por muito tempo - mas que continua sendo um coração. Humano, e por isso, limitado. Sinto que o limite é ultrapassado quando tenho que andar armado nos corredores, pra não levar um tiro nas costas dos meus próprios companheiros, ou os que julguei serem meus companheiros. E como tudo que tenho feito ultimamente é sacar a porra da arma, eu vou acabar com esse circo.
Penso que esqueceram que eu também sei cuspir veneno pelos dentes; aliás, tenho certeza de que esqueceram que quem melhor sabe fazê-lo sou eu, talvez por falta de uma demonstração prática. Pois bem. Quem brinca com fogo, acaba se queimando. Só quero ver quem de vocês vai aguentar o calor.

Então, sejam felizes. Ou não. Tanto faz.
A sua tristeza é minha alegria. Sua alegria é minha total indiferença.

- Ao som de: Glassjaw - Hurting And Shoving (She Should Have Let Me Sleep) -