segunda-feira, 30 de julho de 2007

Cama Desfeita (Parte Dois)

Esse segundo poema é um dos meus mais antigos, porém, meu favorito. Não me preocupei muito com a métrica, mas adoro as imagens dele. Chama-se "Elegia Ao Vento".

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Uma salva de memórias que não pude manter
Com o tempo viraram fotos em molduras belas
Torrentes de lembranças que comigo não pude trazer
Enquanto o mundo continua, a chuva bate contra as janelas
As árvores sibilam com ventos e suspiros rarefeitos
Não tenha medo, criança, é só a sua fria solidão
Esperança que se foi e deixou um vazio dentro do peito
Delicada borboleta iluminada pela luz do trovão
Não se preocupe, meu filho, a tormenta irá embora
No fim são tudo lágrimas, e é só o vento lá fora

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E é isso. Aqui termina esse festival de garrafas vazias, camas desfeitas, cigarros no chão, noites e sorrisos intermináveis chamado "férias". Tudo volta ao normal, tudo volta a ser cinza de novo, enquanto esperamos pelo próximo período em que nos consideraremos livres; o mesmo período que nos dará força pra aguentar a semana.
Deixo aqui agradecimentos para todos que compartilharam desse período comigo, e que ajudaram a construir uma das melhores férias que já tive. Até a próxima!

Bom, acho que a partir de agora, os posts aqui vão diminuir drasticamente em frequência. Prometo compensar com qualidade, folks!

E perdoem-me pelo nostalgismo precoce do meu post, mas já estou sentindo saudades das férias.

- Assistindo: Hoodlum - Homens Perigosos -

Fim de férias

Pois é macacada, as férias acabaram e começa a merda das aulas toda denovo.
Voltei agora de Teresópolis, onde se vende todo o tipo de coisa (a maioria das vezes não-original) pelos preços mais surpreendentes.
E como meu espírito de consumidor está em alta, vai aí um vídeo com um dos meus próximos sonhos de consumo (junto com um Nintendo DS, um desbloqueio para o Wii e uma placa de vídeo GeForce fodástica), o iPhone!



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Boas (más) aulas ^^!

domingo, 29 de julho de 2007

Cama Desfeita (Parte Um)

Bom, pra fechar as férias com elegância, estarei postando nesses últimos dois dias meus dois poemas favoritos de autoria própria. Não que eu me ache tão talentoso assim, mas acho que essas férias merecem uma cerimônia apropriada para seu desfecho.

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O primeiro, e mais recente dos dois, é um soneto que escrevi para usar em uma das músicas da minha banda. É um dodecassílabo, com sílabas tônicas na segunda, quinta e décima segunda sílabas de cada verso. Batizei-o (assim como a música que o contém) de Revolvering Sonnet.

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Fizestes velada o que quisestes sonhando
Na noite calada, mascarastes o plano
Manteves de mim os teus segredos em cando
Abriste tuas asas negras, pluma e melasmo.

E de olhos fechados, desferistes o beijo
Com cheiro de pólvora, que tira-me o sono
Na pele sedosa, marca à fogo o desejo
De achar-te tão pura, tão carente marasmo.

Vasculho este breu por tua brisa perfumada
O cheiro da orquídea, minha amante roubada
Dissolve no vento de soluço e espasmo.

Pois saiba que sofro ainda de nossa contenda
Acima de tudo, porém, quero que entenda
Porque, do soneto, fez-se estéril sarcasmo.

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Espero que seja do agrado de vocês.

- Ao som de: Sonic Youth - Unmade Bed -

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Infra-vermelho

"Primeiro, são os sorrisos, depois as mentiras. Por último, o tiroteio."
- Roland de Gilead

Meia-noite. Já é sexta-feira. O grande dia em que veremos o quão bom pistoleiro este que vos escreve é.

- Ao som de: Dj Marky Mark - Salsa -

quinta-feira, 26 de julho de 2007

O Preço da Identidade (Parte Dois)

A tímida luz da alvorada agora penetrava furtiva pelo buraco na vidraça. O homem ainda encontrava-se de pé, estático, com os olhos de insônia esbugalhados, estudando o vazio. A única parte de seu corpo que se movia era seu braço direito, que tremia compulsoriamente, apontando a arma para o buraco recém-aberto no vidro.

Os últimos acontecimentos eram nebulosos em sua mente. Aos poucos, reconstruiu uma retrospectiva... A arma fria em sua cabeça. Ele fechara os olhos e forçara o gatilho... E num reflexo, um movimento súbito, seu braço tirou a linha-de-fogo de sua têmpora, e atirou na janela, numa fração de segundos, imperceptível até para o atirador.

O homem nu, no meio do quarto, encarava o inocente ponto de luz no chão, e aceitava a metáfora que aquilo representava, enquanto a névoa ganhava um estranho colorido em sua mente. Largou o revólver e deixou-se cair de joelhos no chão, com lágrimas forçando caminho brutalmente pelo rosto. O homem de paletó não era sua identidade verdadeira, então por que escolhera aquilo? Sabia que aquela não era sua vida, então por que persistia?

Quando finalmente se recompôs, abriu novamente a gaveta e pegou a foto. Havia se forçado a esquecer o quanto ela era linda... Nunca vira uma mulher tão linda em toda sua vida, e o fato de ainda vê-la da mesma forma provava que nunca conseguira suprimir a paixão flamejante de outrora. Perguntava-se agora como era possível que ele, logo ele, tivesse abandonado sua amada. Deus, como podia ser tão burro?! Só agora percebera que as noites sem dormir pouco tinham a ver com a rotina no trabalho, e sim com a saudade daquela jovem, daqueles tempos, tão cheios de energia e de doçura... Mas estava disposto a consertar seu erro.

Arrumou seus poucos pertences pessoais, os poucos que tinham algum valor real após seu quase-renascimento, numa mochila, pegou algum dinheiro e saiu sem trancar a porta. Podia ouvir o telefone tocando dentro do quarto, e imaginar a voz grave do chefe ameaçando demiti-lo se ele não aparecesse no escritório em cinco minutos, mas pouco importava. Marcos não iria ao trabalho naquele dia. Talvez conseguisse pegar o primeiro ônibus para o seu passado. Talvez não. Mas isso pouco importava também. Marcos tinha todo o tempo do mundo.

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Tá aí, moçada. A segunda, e última parte do conto. O desfecho é com vocês.

- Ao som de: Arctic Monkeys - 505 -


I'd probably still adore you with your hands around my neck... Or I did, last time I checked.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Square-Enix Versus Visa

Só mais um post antes de viajar:



Assistindo à propagando do Visa, descolei mais uma notícia caluniosa que não podia deixar de postar!







Square-Enix processa rede de cartões Visa por uso indevido de imagem




A empresa japonesa alega plágio




A companhia de jogos japonesa Square-Enix recentemente entrou com processo na justiça contra a multinacional Visa, famosa rede de cartões de crédito. O motivo desta disputa judicial está vinculado ao aparecimento de um Slime, símbolo registrado da franquia "Dragon Quest" da empresa Square-Enix, em uma recente propaganda dos cartões Visa.


Na propaganda, que mostra uma cidade onde todas as ruas e lojas são dedicadas à produtos para bebês, pode-se observar o Slime no topo de um prédio ao fundo da propaganda.


"Não fomos informados de nada"- comentou Hiro Nakamura, presidente da Square-Enix e criador da famosa franquia Final Fantasy- "isto é um uso indevido de nossa imagem, um plágio que ganha dinheiro as nossas custas!"



Ao saber do processo, o porta-voz da visa, Jean Reno foi bem mais direto: "Eles estão putos porque têm pau pequeno."



O processo segue pegando fogo no cenário internacional. Mas não se preocupem, pois assim que saírem novas informações, o Blog da Insônia as trará em primeira mão até vocês!

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Pronto. Agora posso viajar em paz. Até domingo!

O Preço da Identidade

Às três da manhã, o homem, ainda em seu paletó, fita o silêncio da cidade, que adormece tranqüila sob seu olhar. Era um silêncio que as jornadas de stress e solidão no trabalho haviam tomado dele. Era um silêncio que invejava.

Desatou a gravata, enquanto encarava o reflexo pálido no espelho. Deus, como havia envelhecido... Mal podia se lembrar da última vez em que reparara no resultado dos anos de noites mal-dormidas. Jogou o paletó em cima da cadeira, e estendeu a mão para o surrado pijama branco de marinheiros, mas lembrou-se, em seguida, de que o planejado para aquela noite dispensava qualquer vestimenta, e deixou a pele nua ser tocada pela brisa da noite, enquanto trancava os barcos de seu pijama no armário.

Deitou-se na cama, não numa tentativa de dormir, pois sabia que esse prazer lhe havia sido extirpado, mas para refletir. Voltar àqueles anos de faculdade, às noitadas com os amigos, aos sonhos, à família... Mas não sentia falta disso. Não exatamente. Escolhera largar tudo pela carreira à que aspirava. Todas as festas, amigos, prazeres e sentimentos... Ou assim gostava de pensar.

Por fim, abriu os olhos e procurou o relógio. Seis horas. Sabia que o sol arriscava seu primeiro brilho matinal do lado de fora de suas grossas cortinas e janelas escurecidas, mas não era esse brilho que procurava. Abriu a gaveta e viu a luz fraca do quarto refletir-se no tambor prateado de seu revólver. Olhou pela última vez para o retrato de anos atrás guardado ao lado da arma... Ele, ainda jovem, e uma linda moça... A mesma que jurara amor eterno a ele no dia em que decidiu pôr a carreira à frente de si próprio. Encarou cartas, de caligrafia adolescente, juras infinitas de amor, pela última vez, e fechou os olhos enquanto as lágrimas lhe vinham ao rosto. Ergueu a arma, salvadora e algoz, e encostou-a, fria, em sua têmpora pulsante...

Na vizinhança, ouviu-se um estampido fraco, ofuscado pelo som do trânsito e das pessoas recém-despertas.

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Tá aí o conto prometido.

- Ao som de: Placebo - Special K -

terça-feira, 24 de julho de 2007

Viajando...

OBS ACERCA DA ÚLTIMA POSTAGEM:
Quando criança, eu tive que freqüentar um psicólogo devido à um incidente envolvendo um caroço de pipoca e 6 meses sobrevivendo à base de sopas e caldos de feijão (quem conhece a história sabe).
Meu psicólogo atestou após algumas consultas que eu tinha a capacidade emocional com a profundidade de um pires e demonstrou um interesse profundo em minha psique.
Com medo de ser mandado para um hospício ou coisa do gênero, convenci meus pais que eu era normal voltando a comer comidas sólidas, o que me rendeu passe livre para fora do questionador psicólogo.
Desde então, tenho tido uma sorte sobrenatural em qualquer assunto relacionado à minha vida pessoal. Parece que tudo aparece de mão beijada para mim. Amor, amizades...tem vezes que tudo parece cair literalmente de pará-quedas na minha vida. Então, nunca tive que me aprofundar em mim mesmo (nem sei se eu tenho alguma parte funda!) pra tentar descobrir alguma coisa.
Já o caso do Oráculo é mais complicado. Pobre garoto. Ele é um poço de amor [*HAEHAEUHAEH*] Arrasou corações demais e acabou arrasando seu próprio no caminho.
Então, a moral da história é: Garotas, parem de dar em escaralhadamente em cima do Oráculo. Ele não gosta quando vocês se esfregam nele. Deixem o rapaz respirar.
Ele merece, afinal.

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E quanto ao título do post: Sim, além da ocupação que o Harry Potter já vem me proporciondo, agora REALMENTE ficarei longe do blog. Vou viajar para a alegre cidade de Teresópolis, respirar o puro (e frio pra caralho) ar de lá e relaxar meus tensos nervos ao lado da companhia perfeita ;D . Até domingo pessoal.
Quem sentir saudade, chore =]

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Romance Está Morto

Indecisão é foda... E olha que este que vos redige é a última pessoa de quem se poderia esperar qualquer tipo de relutância. Infelizmente, ter opções de mais é muito pior do que ter apenas uma, especialmente se essa uma for um porto-seguro, enquanto as que se amontoam com o passar dos dias são apostas de cassino.
Sempre fui um apostador, um jogador, um "daredevil", aquele cara que sempre escolhe o caminho difícil pelo prazer de correr riscos; e meu apego pelo incerto e pelo acaso cresce conforme a improbabilidade dos mesmos. Mas brincar de roleta-russa com uma variável é muito fácil... Quando surgem duas (ou três, no meu caso) é que a brincadeira começa a ficar doentia. Quando as variáveis são muitas, alguém sai machucado. Sempre. E é nessa situação em que me encontro.
Já machuquei muita gente, de formas inimagináveis, e consciente de tal. Não me arrependo. Aliás, outra característica muito forte minha: nunca vivi pra me arrepender das minhas ações. E se certa pessoa (quem é, sabe) estiver lendo isso - e imagino que esteja, conhecendo essa pessoa da forma que conheci - saiba que não me arrependo de nada. Guardo na memória todos os momentos bons como os momentos mais felizes de minha vida, e me responsabilizo pelos erros e pelos momentos de tristeza. Não voltaria atrás, nem no que foi bom, nem no que foi trágico.
Penso que, ao encarar um problema, ou uma situação que exija a tomada de um lado específico, deve-se decidir integralmente por um, e sofrer as consequências de tal. Certos sacrifícios tem de ser feitos nesse sentido; sim, é verdade. Mas sacrifícios não são realmente sacrifícios quando sangram em outras pessoas. E cá está o grande dilema, a grande contradição.
De um lado, têm-se a incerteza. A linda chance, o blefe de uma vida, todas as cores vibrantes de uma improbabilidade. Uma tempestade tropical - inconstante, arrebatadora em suas tempestades elétricas: encantadora - seguida da garoa, delicada garoa, doce e apaixonada. A aposta mais alta que o jogador que vos escreve já fez em toda a sua vida, e que não sabe dizer o quanto perdeu, e o quanto ganhou. A decepção de alguém querido, e a incompreensão de outros mais, guardados ainda mais próximos do coração, pelo amor à chuva.
Do outro, a serenidade. Pelo menos uma certeza na vida, algo a que se segurar nos momentos de fragilidade e nas eras de vacas magras. Uma aposta baixa, de cartas marcadas, que mesmo com um valor muito baixo, pode frutificar em algo muito mais áureo. Como um bom romance - seguro, agradável, revigorante -, como um final feliz, mas fácil de adivinhar, e prazeroso de se ler, mesmo já o sabendo de antemão. E paralelamente, assistir a minha tão adorada chuva de verão ir embora pela janela. Deixaria de expor muitos, mas não acho que aguentaria vê-la passar sem senti-la em meu rosto mais uma vez.
Olhando agora, parece que tudo se resume em ter uma escolha nas mãos. O difícil é saber em que mesa sentar. Meu espírito audacioso de jogador me diz pra sair pela porta, enquanto um passado cansado de angústias ordena que eu feche a janela. No final, tudo se resume a mais um jogo de poker.

Ironicamente (e eu não havia percebido isso até esse final), chove lá fora enquanto escrevo.

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Me perdoem aqueles que não entenderem absolutamente nada do que escrevi ali em cima. Prometo escrever algo mais coeso da próxima vez. Precisava desabafar. Postarei um conto, de autoria minha, no próximo post.

- Ao som de: Parkway Drive - It's Hard To Speak Without A Tongue -

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Garoto, Que Noite...

Comecei a escrever um puta texto, exaltando o valor da receptividade, a importância de se abrir à novas pessoas e idéias, o prazer de se sentir querido por aqueles ao seu redor; mas apaguei tudo e resolvi resumir em algumas poucas linhas:

Mantenham os celulares ligados quando forem pra noitada, crianças. E se, por acaso, o primeiro conselho não for seguido, voltem antes da hora do almoço. Confiem em mim: não seguir essas duas máximas pode resultar num problema cavalar àqueles que não me derem ouvidos. Experiência própria.

Estejam avisados.

- Ao som de: Alexkid - Palma -

domingo, 22 de julho de 2007

Causa Nobre


Atenção galera: Tio Smokey vai estar muito ocupado pelas próximas noites (previsão de váaaarias noites de insônia) e vai se ausentar um pouquinho!
Mas ninguém fique triste: A causa é nobre e qualquer coisa é só pedir pro Titio Oráculo!
Beijundas!

sábado, 21 de julho de 2007

Santo ACM


PAI-DE -SANTO ALEGA ESTAR POSSUÍDO POR ACM ENQUANTO ROUBAVA

O pai-de-santo Severino de Souza, preso em flagrante roubando cachaça em uma quitanda na cidade de Xororó de Dentro, interior da Bahia, alegou estar possuído pelo espírito do recém-falecido político Antônio Carlos Magalhães, vulgo ACM.
"Quando o hômi (sic) baixou, num deu outra: Vi a mardita e o impulso de roubar foi maior que a força di (sic) vontade...."- contou Severino, embriagado, ao nosso repórter.
Dadas as devidas explicações, Severino foi liberado da delegacia.
"Prender pai de santo dá azar, ainda mais se prender um que de tão amigo do nosso recém finado coronérzinho até recebeu o coitado!"- explicou-nos o delegado da cidade.
Na Bahia, os pais-de-santo já promovem a canonização de ACM. Ou, se não der para virar santo, pelo menos elevá-lo à condição de Pombagira.
Fonte:Xororó de Dentro News
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Adicionando essa notícia quentíssima só pra comentar o post do Óraculo e mostrar que nesse país, basta virar presunto para ser mocinho.

Pela Manhã e Impressionante...

"ACM morreu às 11h40 de hoje, aos 79 anos, em São Paulo, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. ACM estava internado no InCor-SP (Instituto do Coração), do Hospital das Clínicas, desde o dia 13 de junho, para tratar de complicações renais e cardíacas.

O corpo do senador deixou o InCor-SP às 17h08 desta sexta-feira (20) num carro do serviço funerário da Prefeitura de São Paulo. O carro foi escoltado por nove batedores da Polícia Militar e dois carros da fiscalização da prefeitura.

Um cortejo de oito carros ocupados por familiares e amigos do senador seguiram o veículo até a Base Aérea de Guarulhos, de onde todos seguiriam para a Bahia.

Horas antes da chegada do corpo de ACM a Salvador, cerca de 500 pessoas já faziam fila nas imediações do Palácio da Aclamação para prestar condolências aos familiares dele.

Pelo menos 300 policiais militares foram mobilizados para disciplinar as filas e controlar o acesso do público ao palácio.

Motoristas de táxi --categoria que tradicionalmente apoiou o grupo político comandado por ACM-- de quase todas as empresas que rodam em Salvador amarraram fitas pretas às antenas de seus veículos para simbolizar o luto.

"Nunca vi uma pessoa tão identificada com as raízes de sua terra como o senador Antonio Carlos Magalhães", disse Vítor Santana, motorista de táxi há 23 anos.

No Mercado Modelo, uma das principais atrações turísticas de Salvador, os barraqueiros interromperam o atendimento aos clientes e fizeram um minuto de silêncio. Nos bares e restaurantes do Pelourinho, proprietários creditaram a ACM a recuperação do centro histórico de Salvador.

Muitos moradores e comerciantes do centro histórico também colocaram bandeiras pretas e cartazes nas sacadas e varandas em homenagem ao senador. Na mais famosa igreja da Bahia, a do Senhor do Bonfim, havia ontem fiéis com camisas estampadas com a foto de Antonio Carlos Magalhães.

Responsável por quebrar uma hegemonia de 16 anos do carlismo na Bahia, o governador Jaques Wagner (PT) decretou luto oficial de cinco dias no Estado."

Fonte: Folha.uol.com.br

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Eu posso estar delirando, mas sou só eu que lembro de ACM como "coronel", "bandido", e um monte de outros nomes pejorativos?

- (Ainda) ao som de: The Dillinger Escape Plan - Baby's First Coffin -

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Prólogo (Apreensão)

Nosso saudaso Smokey já iniciou as postagens nesse blog, e se apresentou formalmente, então, me resta apresentar minha pessoa.
Sou o Oráculo, o segundo integrante da equipe do Blog da Insônia, e estarei dando as caras por aqui de tempos em tempos, para saudá-los com algumas reflexões psicológicas típicas das madrugadas em frente ao computador, alguns pensamentos úteis, e outros sem qualquer utilidade, conforme o momento.
Não prolongarei muito este momento, porque duvido que qualquer um que leia isto mostrará qualquer interesse em saber sobre o ser humano por trás da bola de cristal, mas deixo claro que, ao contrário do dono deste blog, não sou normal. Em hora alguma. Mas como na madrugada meu gênio criativo funciona a todo vapor, estarei postando aqui enquanto a maioria tem seu descanso merecido.
Feitas as apresentações, sejam bem-vindos ao Blog da Insônia.
E que comece a diversão.

- Ao som de: The Dillinger Escape Plan - Baby's First Coffin -

Vôo JJ 3054




Primeiramente, já quero deixar avisado de antemão que não irei andar de avião por um bom tempo. É queda de avião na Amazônia, apagão aéreo e agora isso.


Mais um acidente com mais de uma centena de vítimas....eu fico pensando: Como pode esse povo ser tão burro de fazer um aeroporto no meio de uma cidade e com um depósito cheio de combustível ao lado?!


A TAM (esta merda onde até o antigo presidente da empresa morreu num acidente aéreo) tava tendo sorte, definitivamente, de não ter tido nenhum acidente grave até o momento. Agora teve e seus se executivos podiam bem queimar no inferno (ou dentro de suas aeronaves, como seus passageiros, se preferirem).


Agora, a porra dos responsáveis do aeroporto de Congonhas, que contrataram universitários para supervisionar a reforma de uma pista de pouso que faz os aviões quicarem também deviam mofar na cadeia...universidades são órgãos públicos, logo, são uma merda.


Esse texto é só para demonstrar o meu choque em relação a esse acidente, que me deixou realmente impressionado com a triste realidade em que se encontra a aviação de nosso país.


Parece que o negócio é viajar de ônibus e terminar capotado na estrada...ou não viajar mesmo, o que parece mais seguro.


*Smokey se sensibiliza e presta pêzames aos parentes dos passageiros e funcionários fatalizados na tragédia.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Smokey




Só pra marcar a primeira noite e fazer a apresentação deste (pouco) humilde poster...eu sou Smokey Mcpot, um dos que vai estar dando as caras aqui...

Sou semi-totalmente insano em alguns momentos e nessas horas algumas coisas que eu digo podem não fazer sentido (em outros casos, será você que não terá entendido a piada mesmo). Nos outros momentos eu sou excessivamente normal e sem-graça, e por isso prometo evitar postar nesses momentos, certo?

Não irei falar mais sobre mim para estragar o prazer que é tentar descobrir como é a personalidade do escritor de um blog...então....curtam esse blog...pois eu vou curtir pra valer!

O começo da Insônia

Enquanto outros não chegam, fica a meu cargo introduzir o Blog da Insônia...
Não meu filho, não é um blog de cientistas fazendo experimentos com você...
É simplesmente um lugar onde nós, quando não dormimos podemos dizer o que der na telha... e assim, liberando espaço para que você também diga o que tiver vontade e mostre o que gosta e etc...
Não existem regras fixas por aqui, o que é dito é livre.....as postagens não seguem critérios fixos, mas é conveniente que se poste preferencialmente de madrugada.
Então é isso....que as merdas comecem...preparem-se, pois vai ser uma longa noite...