sábado, 7 de novembro de 2009

Formas idiotas que já me machuquei

Tem que ter estômago, hein galera!



Inaugurando a Sendas:

Ano 2000. Ou 99, 98. O Itaipu Multicenter tinha acabado de inaugurar. O Supermercado Sendas, consequentemente, também.
Naquela época eu era uma criança mongol (hoje sou um jovem adulto imbecil).
Entrei naquele Supermercado lindo, gigante, maravilhoso, com o chão lustrado brilhando de novo.
Entrei correndo, escorreguei, caí de costas, em cheio no chão, derrubando uma prateleira de produtos de limpeza no trajeto ar/chão.

Uma velhinha que passava me perguntou: "É uma pegadinha?".
Não lembro o que disse, só lembro que não mandei a velha ir se foder.




O trauma da casca da pipoca:

Ano 2000. Ou 99. Com certeza não era 98.
Fui no cinema Icaraí com uns amiguinhos (incluino o Oráculo) ver Pokémon - O Filme.
No meio da sessão engasguei com uma pipoca.
Mesmo meia-hora depois, apesar de ter bebido água, etc, ainda conseguia sentir a casquinha da pipoca na minha garganta. Senti ela lá durante 6 meses.
Fiquei 6 meses sem conseguir comer nada sólido, só bebendo líquidos (sopas e caldo de feijão), com medo de engasgar.
Quando me perguntavam, eu falava que estava de dieta.
Eu era muito gordo com 10 anos.
Mas a sequela psicológica me fez emagrecer 12 quilos.
Melhor do que Cogumelo do Sol.

Nunca mais aguentei tomar sopa na minha vida.




Bola 1 (ou , cortando o dedo jogando sinuca):

Fui passar um feriado de 2003 num sítio para funcionários públicos com meus pais e um amigo.
Fomos nós dois jogar Sinuca na área de jogos.
Eu sempre fui ótimo na sinuca. Só sou ruim de acertar as bolas. E firmar o taco. E encaçapar.
Bem, fui tentar firmar o taco, fazendo-o correr na direção do meu indicador esquerdo para acertar a bola branca, enquanto eu segurava o taco com a mão direita.
Ao dar a estocada na bola, esfolei meu dedo com a ponta do taco.

Arranquei boa parte da pele do meu indicador esquerdo e caguei o tapetinho verde todo de sangue.
Saí dali logo para dar o benefício da dúvida aos funcionários do hotel quanto à mancha na mesa.





Grampeando o Dedo:

Essa é clássica. Quem nunca grampeou o dedo?
Bem, eu não conheço ninguém além de mim.
Botei a folha de papel debaixo do grampo, abaixei pra grampear, dei uma porrada no grampeador... mas esqueci de tirar meu dedo de baixo.
O grampo cravou no meu dedo.
Foi uma dor excruciante ter um pedaço de metal dentro do meu dedo, ainda que pouco mais de 1 cm. Arrancar o grampo foi pior ainda. Sangrou horrores depois. E ainda acertei um nervo que inchou meu indicador.
Não grampeiem o dedo, falou?
Fica a dica.


OBS: Esse ano agora, em 2009, no meu estágio da defensoria, contando essa história para uma colega de trabalho, resolvi demonstrar pra ela o que tinha ocorrido. Enquanto ela segurava o grampeador, fui mostrar a posição do grampo...mas sem querer, fiz a mola do grampeador correr, cortando a mão da garota. Fiquei com um certo remorso por ser tão atrapalhado.
(...)

Ainda bem que não foi comigo.





Batendo no poste (andando):

Essa foi no meu condomínio, e a única que deixou mesmo uma cicatriz. Minha namorada estava vindo de ônibus para o meu condomínio, mas estava faltando dinheiro da passagem dela, então eu saí de casa e fui andando pro ponto para encontrá-la e completar os 5 centavos que faltavam que o cobrador ficava enchendo saco.
No caminho, tropecei num paralelepípedo solto, e bati com a mão em um poste.
Um poste, parado, desses de luz.
Cortou a minha mão de uma forma que nunca tinha cortado antes.
O sangue parecia água conforme ia saindo da minha mão.
Segurei a minha mão com a outra, mas ainda tinha que levar os 5 centavos no ponto de ônibus. Só que o dinheiro estava na minha calça, e eu não podia meter a mão não cortada, senão ia cagar minha calça toda!
Saí do condomínio e andei até o ponto.
Pedi para uma mulher: "Ei, por favor, coloque a mão no meu bolso e pegue 5 centavos?"
A mulher recuou horrorizada, vendo o sangue pingar da minha mão que pressionava a outra, jogou 5 centavos que ela tina no chão e saiu correndo.
Foi tenso pegar os 5 centavos do chão.
Paguei o ônibus e minha namorada queria me levar pra um hospital pra dar ponto.
Não dei ponto, por preguiça e por medo.

Em um mês cicatrizou, deixando uma cicatriz de recordação, e como lição para nunca bater em um poste denovo no futuro, andando ou de carro.



Bola Murcha:

A Faculdade de Direito da UFF possui uma quadra poliesportiva. Porque temos, eu não sei.
Só sei que o pessoal joga bola frequentemente.
Eu sempre fui um merda no futebol, uma vergonha.
Sempre era o último a ser escolhido quando tiravam time na aula de educação física.
Na verdade, eu não era escolhido. Sobravam eu e outro cara, escolhiam o outro cara e eu ficava com o outro time.
No entanto, um dia desses resolvi jogar uma pelada com o pessoal. Só tinham uns 7 caras, 8 comigo. Que mal poderia haver?
Fui lá, jogando, mal.
Todos fizeram 3, 4 gols pelo menos.
Eu estava lá há quase 1 hora, morto de cansaço, respirando como um porco (totalmente fora de forma).
Até que a bola veio parar no meu pé e eu estava no ataque.
Corri para a área, driblei um zagueiro (!), entrei na pequena área, driblei o goleiro (!!!), fiquei na cara do gol... e errei.
Mas não "errei" apenas.
Foi épico. Quando fui chutar a bola com o pé esquerdo, a bola andou. Chutei o ar vazio, perdi o equilíbrio e cai (novamente) de costas, sem camisa e suado, estatelado no chão.
Levantei com as costas sujas da poeira do chão, com todos rindo de mim.

Se tivessem filmado a cena, não tenho dúvidas de que eu ganharia o troféu de "Bola Murcha" do Fantástico.

Essa eu podia ter previsto...




A Escada Rolante:

Essa não precisa nem falar, né?




Armando a barraca:

Idiotice clássica.
Fui na praia de Camboinhas com a namorada e uns amigos.
Chegando lá, peguei o pau da barraca, e como macho alfa do grupo, resolvi armar a barraca.
Enfiei o pau na areia (*bateria*). Mas na primeira vez não foi fundo o bastante.

Então, me preparei para a segunda estocada.
Concentrei toda minha força em minhas pernas para fornecer um apoio para me dar força, coloque força nos meus braços e enfiei o pau da barraca na areia com tudo.....
....incluindo a minha cara.

Eu enfiei o pau com tanta força que me abaixei. Meu rosto foi de encontro com um ferro na haste, onde fixaria a parte superior da barraca.

Cortei o queixo no meio da praia lotada.
Não foi muito fundo, pelo menos. Fui na água limpar o sangue escorrendo.


Parar estancar o sangue e disfarçar o machucado. Fiquei com a mão no queixo e com uma sombrancelha erguida, fazendo pose de intelectual o resto da tarde.




Meu amor incondicional pela humanidade:

Estava eu no Sam's Club fazendo compras, quando vejo aqueles rolos de papel alumínio (aqueles de cozinha).
Vejo que tem um rolo padrão de 7,5m vendendo, bem como um rolo MUITO maior, de 100 m.
Perplexo, pego aquele rolo e sinto o peso.
Penso: "Meu Deus, isso aqui é quase uma pedra! Pode matar alguém se acertar na cabeça!".

Burro, resolvi testar a minha teoria...em mim mesmo.

Dei uma pancada (não muito forte, pra falar a verdade), meio que de brincadeira no meu cocoruto (parte de trás da cabeça, para quem não sabe).
Só escutei um barulho oco, e desarmei no chão.
Dessa vez cai estatelado de frente, para variar. Incrivelmente, apesar de não ter reação nem pra colocar a mão na minha frente, não me machuquei.
Acho que nem cheguei a desmaiar, porque logo depois, me levantei. Ninguém me viu caindo, e se viu, ninguém parou pra me ajudar.

Levantei, coloquei o rolo no lugar, e saí andando, meio tonto.

As coisas que eu não faço por amor à humanidade....

2 comentários:

dayane disse...

Meu amor, me encontro nesse momento lendo isso, e (preciso usar a expressão) estou me mijando de rir!
Vc aumenta um pouquinho às coisas né?! hauhauahuahuaa mais ficou bom e convincente.
bjs

Anônimo disse...

Eu grampei o dedo :(