terça-feira, 11 de setembro de 2007

Argumento

Eu sou contra todo esse martírio criado depois do 11 de Setembro. É certo que vidas inocentes foram tiradas nesse incidente, e que o Ocidente mudou de rosto após os acontecimentos; mas tragédias piores acontecem diariamente e ninguém dá a menor bola. O próprio governo americano comete atrocidades em solo nacional, explorando o povo de inúmeras formas, que muitos devem conhecer. A própria invasão do Iraque, subsequente aos atentados, é uma tragédia de proporções equivalentes aos atentados. Mas como dizem por aí, "pimenta no olho dos outros é refresco".
Não é que o 11 de Setembro não tenha significado. Foi sim, um evento lastimável, mas não acho correto fazermos toda essa encenação sobre o impacto que este dia teve no Ocidente ao mesmo tempo em que esquecemos toda a desgraça que acontece ao redor do globo, muitas vezes causada até pelas "vítimas" do 9/11.
E levaria a discussão além, dizendo que achei um belo revide à política e ao modo de vida egocentrista americano, mas não seria maquiavélico a esse ponto, ou burro o suficiente pra incitar tal discussão nesse blog.
Afinal de contas, política é com o Smokey. Eu me encarrego da parte sensorial do blog, mas esse texto foi originalmente digitado como um comentário ao post dele, e acho que ficaria melhor como um post separado. Rogo o perdão de vocês.

- Ao som de: Deftones - Beware -

4 comentários:

Turtleboy disse...

Concordo com você oráculo!!
com tantas coisas, não digo muito piores pois pode ter ate exagero, mas que estão acontecendo SEMPRE acho que essas coisas deveriam tomar mais tempo dessas pessoas do que elas estão se preocupando,aliás, já existe o dia da besta:

"O número da besta

Diplomata norte-americano preocupado em não chocar a esposa em virtude da morte do seu filho ao nascer, lhe oculta o fato e adota um recém-nascido de origem desconhecida, sem saber que a criança era o anticristo em pessoa. No couro cabeludo de Demian, uma trinca de seis não deixa dúvidas: o menino é mesmo a encarnação do mal. Esta é a história do filme dirigido por Richard Donner e intitulado A profecia, que chegou às telas dos cinemas em 1976, encantando os olhos dos adeptos das películas repletas de suspense, mistério e terror.

Segundo a crença cristã, o número 666 é demoníaco, pois representa as diversas tentativas do espírito do mal de se igualar a Deus, o qual é simbolizado pelo número 7, referente ao número de dias necessários para a criação do mundo. O Dia do Cão, 6/6/06, está aí. Acabou de marcar o calendário. Apesar de poucos acreditarem na possibilidade de um anticristo vir ao mundo, mães norte-americanas e européias cancelaram partos programados para este dia. Na dúvida, é melhor não arriscar.

E o que pensava Nostradamus, o profeta que atravessou séculos, sobre o número da besta? Para quem não lembra, Michel de Nostredame (ou Nostradamus, a forma latinizada de seu nome que passou à história) nasceu em 14 de dezembro de 1503 na cidade de Saint Remy de Province, no sul da França. Formado em Medicina, aprendeu Letras e Ciências, inclusive a Astrologia. Politicamente se destacou como conselheiro dos reis franceses Henrique II, Francisco II e Carlos IX, além de ser o homem de confiança da rainha Catarina de Médicis. Nostradamus tinha suas visões em seu quarto, numa bacia de água. Tido como um dos maiores profetas de todos os tempos, ele conseguiu antever acontecimentos históricos e fatos importantes, alguns com incrível precisão.

Ele previu três anticristos encarnados em seres humanos, que marcariam o início da derrocada da humanidade. O primeiro seria Napoleão Bonaparte, o segundo, Adolf Hittler e o terceiro ainda estaria por vir (muitos estudiosos julgam ser Bill Gates III, cuja soma numerológica dá exatamente o número 666, já considerado por Nostradamus como o número da besta).

Michel de Nostredame, porém, não era infalível. Ele citou, por exemplo, o ano de 1999 como início da “Era do terror”. Um eclipse solar sucederia o mais escuro e tenebroso verão que jamais existira desde a morte de Cristo. Esse eclipse estava previsto para ocorrer no dia 11 de outubro de 1999. No entanto, nada disto se passou.

Depois do atentado terrorista às torres nova-iorquinas, o número 11 ganhou prestígio entre os supersticiosos. E não é para menos. Mais do que maléfico 666, o 11 coroa a ação da Al-Qaeda nas terras do Tio Sam. Confira: data: 9/11 (nos Estados Unidos, o mês vem antes do dia) = 911, o número do telefone de emergência dos EUA é 9 + 1 + 1 = 11. Há 11 letras em “New York City”, em “Afghanistan” e “The Pentagon”. O primeiro avião a atingir uma das torres era o vôo 11. Ainda, 11 de setembro é o 254º dia do ano (2 + 5 + 4 = 11). Do dia 11 de setembro até o final do ano, faltavam 111 dias. Nova York foi o 11º estado a se juntar à União. Havia 92 (9 + 2) pessoas a bordo do vôo 11 e 65 (6 + 5) a bordo do vôo 77. As duas torres formavam o número 11. E para desmistificar ainda mais o número da besta, 666 não é um múltiplo de 11. Mas ainda existe quem duvide. Para muitos, as imagens formadas pela colisão dos aviões com os prédios do World Trade Center, lembram nas línguas de fogo, nos blocos de fumaça e nos escombros figuras estereotipadas de monstros e demônios. E agora? Qual data deveremos temer: 6/6/06 (terça-feira passada) ou 11/6/06 (o dia de hoje)? (Thais Russomano - Diário Popular)"

valeu!!
abração

Turtle Boy

Smokey Mcpot disse...

Interessante o texto turtle boy, mas pra mim parece muito com a "Síndrome do Carro Azul", ou seja: quando você compra um carro azul, você passa a ver carros azuis em todo lugar...
Você verá como essa paranóia se faz presente na própria série "A Torre Negra", que você está lendo, mais à frente, quando os personagens desenvolvem uma paranóia com o número 19...
E desenvolver paranóia nunca é algo bom...
Vide Jim Carrey e seu "Número 23"...
É por isso que eu não acredito nessas merdas e duvido de previsões do futuro...
A idéia de um destino já determinado é um tanto quanto perturbadora, não?

Oráculo disse...

Joel Schumacher não, cara. Eu desisto de ver qualquer filme com o nome dele. O único que prestou foi "8mm".
E essa é a hora em que eu deveria soltar um spoiler sobre o quinto livro pra emputecer o Smokey, mas não o farei.

Anônimo disse...

e não se esqueça que antes do atentado às torres gêmeas, o 11 de setembro já tinha seu significado de desastre, mas por não termos assistido e por não ter sido nos EUA, ninguém lembra até hoje.

é você, rodrigo, que escreve esse blog?