Quase um ano depois de comprar o primeiro volume da série quase aleatoriamente, terminei A Torre Negra. Sinto como se houvesse completado uma missão árdua, tão sofrida quanto a de Roland até a Torre, mas ao mesmo tempo extremamente prazerosa. Sinto que aprendi as lições que ele aprendeu durante sua jornada, e as que deixou de aprender; como se houvesse contribuido para o andamento da história. E sinto saudades, mal tendo terminado o último livro. Sinto a falta do ka-tet do Dezenove como quem viaja e deixa os parentes em casa, mas com a diferença de que nunca vou ouvir novas palavras de qualquer um deles. Só as antigas... Embora as antigas sejam de um valor inestimável.
Nunca vou esquecer A Torre Negra: seus personagens, sua história, suas lições, suas três mil páginas... Os sete livros da coleção seu meu tesouro pessoal, e vou levá-los comigo pro resto da vida.
Ah, e o final é o melhor final de todos tempos. Ponto final.
O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás.
O pistoleiro ia sempre atrás.
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O ka consegue ser um filho-da-puta sarcástisco quando quer. Às vezes, aqueles que te guardam e protegem são os que te ferem mais fatalmente. Em algumas vezes, te matam ao tentarem te salvar. Te beijam com os lábios alérgicos de um pedido de perdão, os mesmos lábios que sussurram na noite completamente calada. E se eu disser que eu quero isso de que você me priva pensando no meu bem estar? Se eu te disser que essa mesma merda que você enjaulou e cobriu com um pano preto pra facilitar seu sono é exatamente do que eu preciso pra dormir?
Aliás, você dorme? Sempre me perguntei isso, e queria saber a resposta.
Tem algo muito errado na história, mas você continua a escrever a mesma mentira nessas mesmas linhas tortas.
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O guitarrista da minha banda fez um estúdio em casa.
Foda-se o vestibular, eu vou é vender minha música.
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Um dia.
- Ao som de: The Blood Brothers - Ambulance vs. Ambulance -
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